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Hipotireoidismo: como a alimentação pode ajudar?

Em nosso corpo existe uma série de sistemas que trabalham para manter a homeostase (equilíbrio) do organismo. Dentre os sistemas está o sistema endócrino. Ele é composto por uma série de glândulas, que dentre elas está a Glândula Tireóide.

A tireoide é responsável por produzir hormônios relacionados com o metabolismo corporal: o T3 (triiodotironina) e T4 (tiroxina).

A redução da atividade da glândula tireoide, seja por procedimentos cirúrgicos, doença auto-imune ou alteração na atividade da hipófise, caracteriza a patologia Hipotireoidismo.

Apesar de as células necessitarem de todos variados nutrientes para funcionar adequadamente, alguns nutrientes otimizam o funcionamento da tireoide, sendo eles: iodo, zinco e selênio.

Quadro 1: Alimentos ricos em nutrientes relacionados com a atividade da tireoide. 

Nutrientes
Funções
Alimentos
Iodo
Indispensável para que a glândula tireóide possa sintetizar e liberar na circulação os hormônios T3 e T4.
Algas marinhas, sal iodado.
Zinco
Importante para o metabolismo dos hormônios tireoidianos.
Ostras, agrião, farelo de trigo, semente de abóbora, escarola, carne magra, fígado, aveia, lentilha.
Selênio
Contribui para a homeostase da glândula tireoide.
Castanha do Pará/Brasil, frutos do mar e carnes magras.















O bom funcionamento da glândula tireoide, assim como outras glândulas, órgãos e sistemas, depende do equilíbrio de todo o organismo. Otimize esse equilíbrio através da alimentação!

Quando nutrimos de maneira adequada nossas células, tudo funciona bem! Aqui vão algumas dicas:
- Consuma diariamente frutas, verduras e legumes. São ricos em vitaminas, minerais, antioxidantes e fibras;
- Procure fazer no mínimo 5 refeições, sem excessos. Assim você acelerará seu metabolismo e não sentirá fome; 
- Consuma bastante água ao longo do dia. A água é imprescindível para o funcionamento equilibrado do nosso organismo. 
(imagens de  http://revistavivasaude.uol.com.br)



Por Laís Morales Bacelar 
 Nutricionista da VivaNut - Consultoria e Assessoria em Nutrição.
lais@vivanut.com

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Proteja-se da baixa umidade do ar através da alimentação saudável

Em grande parte do Brasil, nos estados do Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Goiás, Tocantins, no sertão nordestino e em São Paulo, o clima está muito seco, quente e com baixa umidade relativa do ar, provocando na natureza queimadas, poluição do ar e nas pessoas agravamento de problemas respiratórios, cardiovasculares, sangramento no nariz, ressecamento dos olhos e desidratação.

Segundo os especialistas, a baixa qualidade do ar requer estado de atenção ou de alerta para estes estados brasileiros.

Além da água, a alimentação saudável é considerada uma forte aliada contra os efeitos deste clima considerado desértico pelos meteorologistas. Juntos, combatem as consequências negativas da baixa qualidade do ar.

O consumo de água, dos sucos naturais e das frutas ricas em água como a melancia, o melão, o abacaxi e a água de coco são as principais fontes de hidratação.

Bem como a ingestão de alimentos ricos em betacaroteno, encontrados nos alimentos de cores amarelada e alaranjada, entre eles estão a abóbora, a cenoura, a laranja, o mamão, hidratam a pele e a protegem contra a radiação solar, assim como a beterraba e o cacau.

Outro nutriente importante para estimular a produção das fibras de colágeno é o mineral silício, encontrado na aveia, alcachofra, alho-poró, aspargo, cebola, cevada, mel, nabo, pepino e salsinha, responsáveis, entre outras coisas, pela boa formação e proteção dos fios de cabelos e unhas.

Já o consumo das frutas cítricas como a acerola, a laranja, o limão, o caju, a maçã, o maracujá, assim como os vegetais folhosos e o tomate, são fontes de vitamina C, indicados para reduzir os efeitos de problemas respiratórios, sangramento no nariz e redução de alergias em geral, colaborando para aumentar a imunidade.

Apesar de líquidos, os refrigerantes não são recomendados. Os do tipo “zero” apesar de não conter açúcar como ingrediente em sua formulação, contém alto teor de sódio, gerando retenção de líquidos. Os do tipo “cola” apresentam cafeína em sua composição, consequentemente são diuréticos. Assim vale também para o café e os chás que contêm cafeína e as bebidas alcoólicas, visto que provocam a desidratação, por isso seu consumo deve ser reduzido ou até mesmo evitado.

Portanto, a refeição deve ser balanceada, variada, colorida e as escolhas alimentares devem ser saudáveis contendo frutas, hortaliças cruas e cozidas, carnes magras, leites e seus derivados desnatados, castanhas, nozes, sementes de linhaça, azeite de oliva, temperos de ervas naturais, assim como a ingestão de peixes como o salmão, a sardinha e o atum. Devem-se evitar preparações pesadas como frituras, cremes e alimentos gordurosos, processados e ricos em sódio.


                                                               por Elizabeth Pessoa 
Nutricionista da VivaNut - Consultoria e Assessoria em Nutrição.
beth@vivanut.com.br 


Referências bibliográficas:
Climatempo; acesso em 10/09/2012;
Folha cotidiano - Jornal Folha de São Paulo do dia 10/09/2012;
O portal de notícias da Globo - G1, acesso em  10/09/2012.




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A importância dos antioxidantes na alimentação


O nosso organismo produz naturalmente substâncias chamadas radicais livres, são átomos ou moléculas altamente reativos, derivados do oxigênio, em vários processos metabólicos e podem ser formados em processos rotineiros como respiração e na digestão dos alimentos.

A exposição a fatores como a poluição do ar, o consumo de álcool, o tabagismo, o uso de medicamentos, as baixas condições nutricionais favorecem os danos induzidos pelo estresse oxidativo, que podem afetar muitas moléculas biológicas, incluindo as macromoléculas: os lipídeos, as proteínas, os carboidratos e também as vitaminas presentes nos alimentos.

Os danos oxidativos têm sido relacionados com a etiologia de várias doenças, incluindo doenças degenerativas, tais como as cardiopatias, artrite, aterosclerose, diabetes, enfisema, catarata, esclerose múltipla, câncer, disfunção cerebral, inflamações crônicas doenças do sistema imune e o processo de envelhecimento.

Para anular a ação dos radicais livres e torná-los inofensivos é necessária uma dieta rica em antioxidantes como as vitaminas A, C e E, os minerais selênio e zinco, a clorofilina, a curcumina, os flavonóides e carotenóides encontrados nas frutas e vegetais, leguminosas e oleaginosas, substâncias estas que podem atuar em sinergismo na proteção das células e tecidos.

Veja algumas fontes de antioxidantes encontrados nos alimentos:

Alimento
Antioxidante
Mamão, Cenoura, Batata doce, Brócolis, Abóbora, Melão, Fígado, Damasco seco.
b-caroteno precursor da
Vitamina A
Uva, Morango, Cereja, Framboesa, Amora, Nozes.
Polifenóis: ácido elágico
Alface, Brócolis, Cebola, Chá Verde, Amora, Maçã, Salsa, Tomate, Vinho tinto.
Flavonoides: quercetinas
Cascas da Uva, da Amora, Frutas cítricas, Pimentão, Cebola, Vinho tinto, Maçã, Brócolis, Tomate.
Flavonoides: rutinas
Chás Verde e Preto, Chocolate Amargo, Pera, Maçã, Morango, Uva, Vinho tinto.
Flavonóides: catequinas
Estão presentes principalmente nas frutas cítricas.
Flavonóides: tangeretinas

Brócolis, Endívia, Grapefruitm Uva.
Flavonóides: kaempferol
Laranja, Pimenta.
Flavonóides: hesperidinas
Soja, Tofu, Leite de Soja, Farinha de Soja, Grão de Bico, Lentilha, Feijão Branco.
Flavonóides: isoflavonas
Amora, Cereja, Morango, Rabanete.
Flavonóides: cianidinas
Ameixa, Acerola, Caju, Goiaba, Brócolis, Couve de Bruxelas, Repolho, Pimentão verde, Kiwi,
Mamão, Laranja, Limão, Morango.
Vitamina C
Germe de Trigo, Cereais integrais, Óleos de Soja, Arroz, Algodão, Milho, Girassol, Avelã, Amêndoas, Nozes, Castanha do Pará, Gema, Vegetais folhosos, Legumes.
Vitamina E
Fígado, Feijões, Folhas verde-escuros: Brócolis, Couve, Espinafre.
Ácido Fólico
Curry, Açafrão da Índia ou Cúrcuma.
Curcumina
Espinafre, Brócolis, Salsa, Alface, Couve de Bruxelas, Repolho verde, Chá verde, Aipo, Ervilhas.
Clorofila
Tomate e seus produtos (molho de tomate cozido, purê, pasta, catchup).
Mamão, Pitanga, Goiaba, Melancia.
Carotenóides: licopeno
Repolho, Cereja, Chás verde e preto, Vinho Tinto, Romã, Morango, Mirtilo, Espinafre
Taninos
Abacate, Melancia, Melão, Morango Laranja, Pêssego, Abóbora, Aspargo, Cebola, Alho, Cenoura, Tomate, Brócolis, Brotos de Alfafa, Repolho, Salsa, Couve, Couve-flor e de Bruxelas, Espinafre cru.
Glutationa
Carnes, Peixes, Ostras, Crustáceos, Aves, Leite, Cerais integrais, Feijões, Nozes, Semente de Abóbora
Zinco
Castanha do Pará e oleaginosas, alimentos marinhos, fígado, carne e aves
Selênio


Portanto, para suprir os benefícios preventivos da dieta alimentar, deve-se manter uma alimentação balanceada, variada, colorida com todos os grupos alimentares e porções equilibradas, para proporcionar ao organismo, nutrientes importantes para o bom funcionamento de todo o sistema.

Alimente essa ideia! 

Por Elizabeth Pessoa 
Nutricionista na VivaNut - Consultoria e Assessoria em Nutrição.

beth@vivanut.com.br



Referências bibliográficas: 
MAGALHÃES, I.C. R.. A ação dos radicais livres no organismo humano e suas consequências, 2010. Disponível em: www.fisioweb.com.br. Acesso em 20 de Julho de 2012. 
SALGADO, J. M.. GUIA DOS FUNCIONAIS: Quando a Comida é o Melhor Remédio. Ed. Ouro, 2009. 
BIANCHI, M. L. P.; ANTUNES, L. M. G..Radicais Livres e os Principais Antioxidantes da Dieta. Rev. Nutr. Campinas, 1999, Artigo de Revisão,12(2): 123-130, mai/ago.

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Fibromialgia - O que a nutrição pode fazer por você?



O que é Fibromialgia?

A fibromialgia é uma doença crônica que afeta principalmente as mulheres. O cansaço, dor, desconforto, afetam todas as áreas da vida cotidiana. Uma delas é a alimentação, que pode ser alterada significativamente, podendo até desequilibrar o funcionamento do organismo. Entre medicações, exercícios físicos, fisioterapia, acupuntura e acompanhamento psicológico, a alimentação é muito importante para aliviar os sintomas de dor. 





Seguem alguns nutrientes importantes na alimentação do dia a dia de quem convive com a fibromialgia:

ü Vitamina C. É antioxidante (impede atuação de radicais livres que são substâncias responsáveis pelo envelhecimento do organismo). Encontrada nas frutas frescas, especialmente as cítricas como morango, ameixa, laranja, abacaxi, pimentão, repolho verde.

ü Vitamina E. Está presente nas nozes, castanhas e óleos de peixe. Evita cãimbras e espasmos musculares.

ü Beta-caroteno. Também é um nutriente antioxidante, encontrado na cenoura, frutas cítricas e vegetais folhosos verde escuro.

ü Selênio. Presente nos peixes, produtos lácteos, nozes, cebola, alho, tomate ou brócolis. A baixa ingestão pode provocar fraqueza e dor muscular.

ü Cálcio. A baixa concentração de cálcio no sangue pode provocar espasmos musculares. A dose diária recomendada é de 2 a 3 porções de leite ou derivados por dia.

ü Magnésio. Ajuda a controlar impulsos nervosos e é muito importante na contração muscular. Muitos pacientes com fibromialgia têm um deficiência deste mineral. Sua falta pode causar apatia, fraqueza, tremores e cãimbras musculares. É encontrado nos vegetais folhosos verde, cacau, nozes, frutos do mar, grãos integrais, e gérmen de trigo e chocolate.

ü Ômega 3. É um nutriente anti-inflamatório, encontrado em atum, salmão, sardinha, anchova, truta, arenque.

ü  Triptofano.  É um nutriente encontrado nas carnes, nozes e em algumas frutas como kiwi e banana. Atua juntamente com o Ferro - encontrado nas leguminosas (feijões, grão de bico, lentilha, ervilha), Magnésio (citado acima) e Potássio (encontrado nas frutas) - na liberação de serotonina, atuando como um antidepressivo natural, e endorfina (no consumo do chocolate, por exemplo), que promove sensação de bem estar. 1,2.


Referências:
1 Margarit, M.I.B. Guía de Alimentación en Fibromialgia. Barcelona, Espanha. 2007.  
2 Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Coor-denação-Geral da Política de Alimentação e Nutrição. Guia alimen-tar para a população brasileira : promovendo a alimentação sau-dável/ Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Coor-denação-Geral da Política de Alimentação e Nutrição. – Brasília: Ministério da Saúde, 2005. 236p. – (Série A. Normas e Manuais Técnicos).




Por: Bárbara Verne Facin
Nutricionista
CRN-3: 35586
Cel.: (11) 97126.3673
barbarafacin@hotmail.com




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Suplementos Nutricionais: entenda um pouco mais!

A alimentação saudável e adequada, respeitando as características individuais deve ser entendida e compreendida como sendo o ponto de partida para obter um bom desempenho durante a atividade física, disposição e prevenção de doenças. As manipulações nutricionais caracterizam uma estratégia complementar.

Suplementos nutricionais são preparações acrescidas à dieta e destinadas a complementá-la. Seu uso é indicado para pessoas cuja dieta alimentar apresente carência destes nutrientes, ou quando estes não podem ser consumidos em quantidade suficiente, por algum motivo.

Os produtos para a complementação nutricional podem ser divididos em duas categorias: suplementos dietéticos e suplementos ergogênicos. Os primeiros são substâncias similares aos alimentos, no que diz respeito aos nutrientes oferecidos. Na categoria de auxiliares ergogênicos estão os suplementos nutricionais que contêm algumas substâncias que não fariam parte das necessidades diárias, mas são capazes de otimizar o desempenho durante e após o exercício físico.

Cada vez mais pessoas buscam suplementos pautados pela ideia equivocada e largamente disseminada, com base de informação enganosa. Esperam que esses produtos tragam mais saúde, beleza e melhor rendimento. Portanto aqui vai uma dica: os suplementos a serem utilizados devem ter o registro na Anvisa. Este registro garante que este produto seja respaldado por estudos científicos comprovando os reais benefícios, e que não traga em sua composição substâncias tóxicas ou prejudiciais ao indivíduo.

Em uma reportagem na revista do CRN3, Dra. Marta Rochele, nutricionista, membro da Comissão de ética do CRN-3, afirma que entre 2001 e 2006 foi feito uma pesquisa, sendo identificado que existia no mercado uma série de produtos que não informavam sua composição no rótulo. Muitos deles continham esteróides anabólicos. A pessoa tomava pensando que era só proteína, mas havia também a presença de outras substâncias, como hormônios ou precursores hormonais. Isso evidencia um risco a saúde.

Em informe, publicado nesta terça-feira (10/7/12), pela Agência de Vigilância Sanitária, mostra que a substância DMAA tem sido adicionada indiscriminadamente aos suplementos alimentares, apesar de ser proibida. Entre os suplementos alimentares que possuem DMAA estão: Jack3D, Oxy Elite Pro, Lipo-6 Black, entre outros. Essa substância, que tem efeitos estimulantes sobre o sistema nervoso central, pode causar dependência, insuficiência renal, falência do fígado e alterações cardíacas, e pode levar a morte.

O consumo de qualquer tipo de suplemento deve ocorrer após a prescrição médica ou de um nutricionista.
Muitos fabricantes prometem resultados que, em geral, não se concretizam. Muitos destes suplementos estão em fase de pesquisas e, portanto não existe nenhum respaldo científico que ofereça garantia.

Por isso é necessário procurar um nutricionista, para garantir a oferta de maneira individualizada baseado em um diagnóstico prévio. Os suplementos nutricionais não são fórmulas mágicas que farão o indivíduo atingir seu objetivo do dia para noite. Isto é mito. E muito bom para os fabricantes destes produtos, uma vez que não são nada baratos.

A suplementação nutricional deve ter como base uma alimentação equilibrada, 
em momento nenhum substituí-la!




Por: Laís Morales Bacelar
Nutricionista na VivaNut - Consultoria e Assessoria em Nutrição
CRN 3 – 32777
Contato: vivanut@vivanut.com.br

Referências bibliográficas:
HERNANDEZ, A. J.; NAHAS, R. M. Modificações dietéticas, reposição hídrica, suplementos alimentares e drogas: comprovação de ação ergogênica e potenciais riscos para a saúde. Revista Brasileira de Medicina do Esporte, 2009.
Revista de Conselho Regional de Nutricionistas 3º Região SP/MS. Ano 2 nº3, p. 30. Junho de 2012.
Conselho federal de nutricionistas. Resolução CFN nº390/2006.
Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Disponível em: www.anvisa.gov.br. Acesso em: 17 de junho de 2012.
Imagem: http://migre.me/9Z7M7 e http://migre.me/9Z83V

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Cuide bem de você, cuidando bem do seu corpo!



“ Deixe que o alimento seja o seu remédio e o remédio o seu alimento” (Hipócrates)

Conceito de saúde:

“Saúde é um estado de completo bem-estar físico, mental e social, e não apenas ausência de doença” (OMS).

De acordo com a OMS, as doenças crônicas são a principal causa de morte e incapacidade no mundo.
No Brasil, a obesidade é um problema de saúde pública e tem sido considerada uma epidemia. De acordo com o Ministério da Saúde, (estatística referente a 2011), 52,6% dos homens e 44,7% das mulheres estão acima do peso desejável. No total 49% dos brasileiros tem excesso de peso.

A dieta desequilibrada é o principal fator que influencia a saúde e também é fator determinante para o aparecimento da obesidade e doenças crônicas como: diabetes tipo 2, hipertensão, câncer, doenças cardiovasculares.

O consumo excessivo de calorias e de alimentos ricos em gordura saturada, trans, açúcar e sódio estão relacionados com o aparecimento de doenças.

As dislipidemias no grupo infanto-juvenil são mais frequentes provavelmente pela mudança de hábitos alimentares associados à redução de atividades físicas, (FARIA et al., 2008).




Para ajudar nas escolhas dos alimentos o Ministério da Saúde, em 2005, desenvolveu o Guia Alimentar para a População Brasileira. Nele encontramos orientações precisas de porções dos grupos alimentares que devem ser consumidas diariamente.

Exemplos:

1 porção Leites e derivados = 120 Kcal
Requeijão cremoso = 1,5 colher de sopa
Iogurte natural integral = 1 copo
Leite = 200ml
1 porção de frutas = 70 Kcal
Abacaxi = 1 fatia
Mamão papaia = 1/2 unidade
Morango = 10 unidades

Outra informação relevante é a atenção que o consumidor deve ter com os rótulos dos alimentos. Para uma alimentação mais saudável deve-se preferir produtos com baixo percentual de gorduras saturadas, gorduras trans e sódio e preferir produtos com alto percentual de fibras alimentares.


Alimentação saudável - Atributos de uma alimentação saudável:

Uma alimentação saudável é aquela adequada às necessidades dos indivíduos, nas diversas fases da vida. Deve ser:

Acessível financeiramente
Saborosa
Variada
Harmônica
Segura sanitariamente
Colorida



Dez Passos para uma Alimentação Saudável:

1 - Faça pelo menos três refeições e dois lanches saudáveis por dia. Não pule as refeições.

2 - Inclua diariamente seis porções do grupo de cereais, tubérculos e raízes nas refeições. Dê preferência aos grãos integrais e aos alimentos na sua forma mais natural.

3 – Coma diariamente pelo menos três porções de legumes e verduras como parte das refeições e três porções ou mais de frutas nas sobremesas e lanches.

4 - Coma feijão com arroz todos os dias ou, pelo menos, cinco vezes por semana. Esse prato brasileiro é uma combinação completa de proteínas e bom para a saúde.

5 - Consuma diariamente três porções de leite e derivados e uma porção de carnes, aves, peixes ou ovos. Retirar a gordura aparente das carnes e a pele das aves antes da preparação torna esses alimentos mais saudáveis!

6 - Consuma, no máximo, uma porção por dia de óleos vegetais, azeite, manteiga ou margarina. Fique atento aos rótulos dos alimentos e escolha aqueles com menores quantidades de gorduras trans.

7 - Evite refrigerantes e sucos industrializados, bolos, biscoitos doces e recheados, sobremesas doces e outras guloseimas como regra da alimentação. Consuma no máximo uma porção do grupo dos açúcares e doces por dia. 

8 - Diminua a quantidade de sal na comida e retire o saleiro da mesa. Evite consumir alimentos industrializados com muito sal (sódio).
9 - Beba pelo menos dois litros (seis a oito copos) de água por dia. Dê preferência ao consumo de água nos intervalos das refeições.

10 - Torne sua vida mais saudável. Pratique pelo menos 30 minutos de atividade física todos os dias e evite as bebidas alcoólicas e o fumo.


Mantenha o peso dentro de limites saudáveis. Além da alimentação saudável, a atividade física regular é importante para manter um peso saudável.

                                          Cuide bem de você, cuidando bem do seu corpo!

Por: Adeilda Ferreira Paes de Morais
Nutricionista
CRN 3 – 34417
Contato: deiapmorais@hotmail.com

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Queijos: saiba mais!



A composição nutricional dos queijos depende, em grande parte, do leite e da tecnologia utilizados. No entanto, a maioria dos queijos destaca-se pelo teor relevante de proteínas, de minerais e oligoelementos (principalmente cálcio, zinco, potássio) e de vitaminas (principalmente A,B2,B9,B12,D).





Os principais nutrientes dos queijos são:

1 Proteínas

O teor de aminoácidos essenciais das proteínas dos queijos lhes confere um alto valor biológico e uma digestibilidade próxima a 95%. Em outras palavras, as proteínas dos queijos são absorvidas quase integralmente na altura do intestino e fornecem ao organismo os aminoácidos necessários ao seu desenvolvimento.

2 Cálcio

Os benefícios do cálcio sobre a formação dos dentes, ossos e cartilagens e na prevenção da osteoporose já estão amplamente demonstrados.

Os queijos são uma excelente fonte de cálcio. No entanto, a presença desse mineral varia em função do teor de umidade e da técnica de fabricação dos queijos. Os queijos frescos têm teores mais baixos, já os queijos de massa prensada cozida chegam a apresentar até mais de 1.200 mg de cálcio por q00 g de produto.

O cálcio dos queijos é particularmente bem absorvido – o coeficiente de absorção é de aproximadamente 33%, semelhante ao do leite. Sua biodisponibilidade é favorecida pela presença simultânea de fósforo e pela presença de peptídeos que foram identificados como transportadores de cálcio.


3- Vitaminas

O teor de vitaminas lipossolúveis dos queijos (A, D e eventualmente E), depende do teor de lipídios. Já o teor de vitaminas hidrossolúveis (grupo B) varia consideravelmente dependendo do tipo de queijo. Na verdade o teor de vitaminas resulta de dois fatores antagônicos: a perda na fase de dessoragem e o enriquecimento durante o processo de maturação. A maioria dos queijos fornece quantidades consideráveis de ácido fólico (vitamina B9) e de retinol (vitamina A). Por outro lado são pobres em vitamina C.

4- Outros minerais e oligoelementos

Os queijos são também importante fonte de zinco (2 a 10 mg/100 g), de iodo e de selênio. Alguns fornecem quantidades não desprezíveis de potássio (entre 100 e 200 mg/100g). O teor de fósforo é, em geral, próximo do teor de cálcio, e a relação Ca/P (próxima a 1,3) é particularmente favorável ao aproveitamento do cálcio. A maioria dos queijos é pobre em magnésio (de 10 a 50 mg/100 g).

5- Lipídios

Os lipídios conferem aos queijos sua cremosidade e, alguns ácidos graxos livres formados durante a maturação, contribuem para a formação do aroma.

Os lipídios dos queijos encontram-se sob a forma de emulsão, o que os torna particularmente fáceis de serem digeridos.

Fonte: ABIQ

O papel dos lipídios dos queijos sobre a saúde é difícil de ser avaliado, pois existem poucos estudos epidemiológicos a respeito. Sabe-se que são compostos de uma mistura de ácidos graxos saturados, mas também mono e poliinsaturados. O teor de ácidos graxos trans dos queijos depende fundamentalmente do leite utilizado e da região produtora. Vale notar ainda que nos queijos estão presentes dois ácidos graxos trans: o ácido vacênico e o ácido rumênico, os quais tem efeitos benéficos sobre a saúde (prevenção de câncer, aterosclerose e ação imunológica).




Por MK CONSULTORIA NUTRICIONAL

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"Andar, mesmo que pouco, diminui o risco de diabetes, diz estudo"



O estudo, publicado na revista "Diabetes Care", reforça uma ideia crescente na ciência: a de que mesmo pequenas quantidades de exercício fazem muito efeito para pessoas pouco ativas, segundo Catrine Tudor-Locke, pesquisadora do Centro de Pesquisa Biomédica Pennington, em Luisiana (EUA), que não fez parte do estudo.

A recomendação, segundo a pesquisadora, é de 10 mil passos por dia --mil passos equivalem a 800 metros; o ideal, portanto, é andar oito quilômetros diariamente.

Até agora, poucos estudos tinham medido precisamente quantos passos as pessoas andam por dia, de acordo com Amanda Fretts, pesquisadora da Universidade de Washington e autora principal do trabalho.

Para fazer a pesquisa, os cientistas pediram a mais de 1.800 pessoas que usassem um pedômetro durante uma semana. Todos os voluntários eram de comunidades americanas conhecidas por terem baixos níveis de atividade física e altas taxas de diabetes.

Um quarto do grupo andava menos de 3.500 passos diariamente (atividade física muito baixa) e metade dos participantes andava menos de 7.800 passos por dia. Nenhum dos voluntários tinha diabetes no início do estudo, mas, após cinco anos de acompanhamento, 243 pessoas desenvolveram a doença.

Depois de levar em conta outros fatores, como obesidade na infância e tabagismo, os pesquisadores concluíram que quem andava mais tinha 29% menos risco de ter diabetes do que aqueles que caminhavam menos.

"O aumento da atividade física pode prevenir o ganho de peso e promover a perda de peso, um dos principais determinantes do risco de diabetes", disse Fretts.

Segundo a pesquisadora, o exercício também tem efeitos sobre os níveis de glicose e inflamação no organismo, o que pode influenciar.

Os benefícios da caminhada moderada (menos de 10 mil passos diários), porém, valem só para "aqueles que são realmente inativos, para começar", de acordo com Tudor-Locke. Não quer dizer, claro, que quem tem um nível alto de atividade precise diminuir o ritmo.




Fonte: Jornal Folha de São Paulo de 29/06/2012.
Postado por VIVANUT

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Hora de comer: Saiba como não errar na alimentação de seu filho



Em muitas ocasiões, os pais, com um grande desejo de que a criança esteja bem nutrida, fazem da hora de comer o momento de mais tensão na casa, com angústia, ansiedades e reprovações às condutas da criança em relação ao alimento.

Algumas dicas que podem ajudar:

- A hora da refeição deve ser agradável e necessária para a criança. Evite condicionar o castigo se não come todo o prato.

- Ajude à criança diante da percepção da comida. Sirva-lhe no prato maior a mesma quantidade de comida, de modo que perceba pouca comida dentro do seu prato.

- Pode motivá-la a colocar a mesa, deixar que ela mesma se sirva e decida e tenha autonomia sobre seus gostos alimentares.

- Sempre que puder, permita-lhe que coma com seus pais para que se aproprie aos hábitos alimentares da família, assimilando a conduta e modelos desta.

Não pretenda que a criança coma a mesma quantidade de alimento que você. Deixe que ela decida e coma a quantidade que necessita para satisfazer sua fome e desenvolver de forma saudável seus gostos.

Se o problema torna-se crônico e chega a criar um mal-estar emocional sem soluções na família, PROCURE UM NUTRICIONISTA.

Por: MK Consultoria Nutricional

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Pesquisa em SP revela que pizzarias são campeãs da falta de higiene

Levantamento da Secretaria de Estado da Saúde aponta que as pizzarias lideram o ranking da falta de higiene entre os estabelecimentos que vendem comida industrializada no Estado de São Paulo.
 As equipes das Vigilâncias Sanitárias estadual e municipais encontraram problemas relacionados à manipulação de alimentos em 31% dos locais que servem pizza.

Foram inspecionados 467 estabelecimentos comerciais no Estado entre os anos de 2005 e 2006. As churrascarias ficaram com a segunda pior colocação, com 19% de reprovação no quesito "manipulação e manipuladores", que avalia as condições de higiene e o estado de saúde dos funcionários, além das fases do pré-preparo e preparo dos alimentos, como seleção, higiene, congelamento, descongelamento e cozimento.

Entre as pastelarias avaliadas, 14% tiveram problemas relacionados à higiene, assim como 13% das padarias, 11% dos supermercados, 8% dos restaurantes e 6% das mercearias. Os estabelecimentos foram obrigados a corrigir o problema e, em casos mais graves, penalizados de acordo com a legislação sanitária.

"Nos últimos anos houve expressiva proliferação de pizzarias nos municípios paulistas, especialmente de estabelecimentos menores que realizam entregas em domicílio. Nesses locais é comum que os ingredientes fiquem expostos em potes abertos por longos períodos, em temperaturas inadequadas", afirma Maria Cristina Megid, diretora do CVS (Centro de Vigilância Sanitária) da secretaria. "Os funcionários desses locais também precisam ser orientados sobre a higiene pessoal e o correto preparo dos alimentos", disse.

Segundo a diretora do CVS, os profissionais podem contaminar alimentos por estarem doentes, terem hábitos inadequados de higiene ou realizarem operações de manipulação que provoquem a contaminação dos produtos. Com isso, os consumidores ficam expostos ao risco de doenças, especialmente diarréia.

A dica para o consumidor que costuma pedir pizza pelo sistema de entrega em casa é sempre conhecer pessoalmente o estabelecimento, verificar a higiene do local, o acondicionamento dos ingredientes, a limpeza dos recipientes e o modo como os produtos são manipulados. Também é importante observar, por exemplo, se os funcionários usam uniformes limpos e se há pias no local para que eles lavem as mãos.



Fonte: Folha Online
Postado por VivaNut Consultoria e Assessoria em Nutrição

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Sugar Stacks

How much sugar is in that?

Recomendamos uma ferramenta que permite comparar a quantidade de açúcar de vários alimentos: o SugarStacks!

O conteúdo está em inglês porém os alimentos são divididos por categorias, o que facilita a navegação.

Cada alimento é representado por uma pilha de cubos de açúcar de 4 gramas cada.
Com certeza você se surpreenderá com certas comparações!  Uma lata de refrigerante equivale a 10 cubos de açúcar enquanto que uma porção de frutas equivale a apenas 4 cubos...

Navegar pelo site é uma ótima maneira de refletir um pouco sobre a qualidade dos alimentos que fazem parte da nossa alimentação. Quer experimentar?  Clique aqui.



Por: VivaNut - Consultoria e Assessoria em Nutrição

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